História da matemática

O Ábaco

O ÁBACO

         O registo de números foi uma necessidade sentida pelo homem primitivo. Utilizaram-se de entalhes
de madeira ou pedaços de ossos. Os Espanhóis encontraram no México e no Peru cordas em que os nós e as franjas, de cores variadas, eram registros numéricos ou resultados de cálculos. Nesta classe de calculadoras registadoras
inserem-se os quipos dos Incas, que, para além das funções já apontadas, teriam fins estatísticos e de crônicas, registadas por historiadores escolhidos pelo imperador, os pacariscap-villa.
         Para além de significados não relacionados com números, a designação de ábaco esta associado à ciência
dos números fala-se em: ábaco harmônico, ábaco de jogar, ábaco logístico, ábaco natural (as mãos no emprego da contagem), ábaco pitagórico, ábaco rabdológico, abrange qualquer instrumento rudimentar de registo e cálculo
como os anteriores. Precisando realizar operações cada vez mais complexas, o homem foi levado à criação de vários instrumentos, para suprir esta necessidade. Assim, referem-se estacas fincadas verticalmente no solo
ou uma barra de madeira onde se poderiam enfiar folhas, conchas, pedras, pedaços de osso ou de metal, que representariam números cujo valor dependia da estaca onde era colocado o objeto, conhecidos na Antiguidade nomeados pelos Egípcios, Chineses e Etruscos, responsáveis pela introdução de ábacos na cultura dos Romanos. O primeiro ábaco utilizado por estes teria sido constituído por uma pedra com sulcos abertos na face superior, dentro
dos quais se colocavam pequenos objetos que iriam participar diretamente em operações aritméticas ou em simples registos.
         Teria sido no Oriente a origem dos ábacos de arames, supondo-se que foram os Mongóis os responsáveis
pela sua introdução na Europa. Entre estes ábacos, os mais vulgarizados são: o ábaco do maneta, o japonês, o chinês e o russo.
         No ábaco do maneta em cada arame há cinco «contas» – tantas quantos os dedos de uma só mão ,
sendo o valor de cada uma delas: 50= 1, 51=5, 52=25, etc. No ábaco japonês (saroban), usado no Japão desde o século XV, os cálculos podem ser efetuados diretamente na base decimal. Cada «conta» da parte superior da barra vale cinco vezes mais que a da parte inferior. Mais antigo, o ábaco chinês (suan-pan), utilizado desde o século XII, é semelhante ao anterior As estacas representam, da direita para a esquerda, as unidades, as dezenas,
as centenas, etc. As contas por cima da barra valem 5 (unidades, dezenas, centenas), as de baixo, 1.
         O ábaco russo (stchióti), normalmente de barras arqueadas para dificultar a deslocação das contas,
foi considerado o instrumento de cálculo mais utilizado na Europa até ao fim do século XIX. Os Arménios    chamavam-lhe choreb, e os Turcos, culba.

    Bibliografia:

http://www.jgeraldes.net/historia

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